"Temos um plano A, B e C, e planos alternativos. Importantes empresas internacionais estão interessadas em comprar o nosso petróleo", disse Nicolás Maduro, em Moscovo, Rússia, na VI Cimeira Mundial de Energia, precisando que Caracas tem diversificado o seu mercado petrolífero, expandindo a venda de crude a países asiáticos e europeus.
Por outro lado, advertiu que as sanções "arbitrárias" que o Governo dos EUA têm imposto contra a Venezuela, "podem reverter-se e afetar o povo norte-americano".
Segundo Nicolás Maduro, a recente ordem executiva assinada pelo seu homólogo Donald Trump, que proíbe as empresas norte-americanas de negociarem títulos de dívida e capital com o Estado venezuelano e a empresa estatal Petróleos da Venezuela SA (PDVSA), "causa danos aos investidores dos EUA".
Nicolás Maduro precisou que o abastecimento de combustível das refinadoras norte-americanas vai ser afetado se Washington decidir sabotar as exportações de petróleo venezuelanas.
"Espero que não se tome uma medida de caráter errático, para impedir que a Venezuela venda o seu petróleo, isso terminaria a afetar primeiramente os norte-americanos e as que empresas que foram sócias nossas durante mais de 50 anos", disse.
LUSA