Nos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária na RAM foi de 2 500 euros/m2, traduzindo uma variação de +0,8% comparativamente a julho de 2025 e de +26,0% face ao mês homólogo. Nas moradias, este indicador situou-se nos 1 893 euros/m2, valor superior em 2,0% ao observado no mês anterior e 4,2% acima do registado no mesmo mês do ano passado.
A nível municipal, é de referir que o valor mediano de avaliação bancária no Funchal, em agosto de 2025, fixou-se nos 2 569 euros/m2, +0,3% em relação ao mês precedente e +14,5% em comparação com agosto de 2024.
Para além do Funchal, e no mês em referência, também ultrapassaram o número mínimo de observações registadas (33) os municípios de Câmara de Lobos e de Santa Cruz, cujos valores de avaliação bancária atingiram os 2 210 euros/m2 e os 2 213 euros/m2, respetivamente. Câmara de Lobos observou um decréscimo de 2,6% face ao mês anterior e um acréscimo de 19,0% em relação ao mês homólogo, enquanto Santa Cruz registou uma variação mensal de +1,2% e homóloga de +23,3%.
O valor mediano de avaliação bancária no País fixou-se nos 1 965 euros/m2, mais 20 euros que no mês anterior (+1,0%). A variação homóloga foi de +18,1% (+301 euros).
No contexto das 9 regiões NUTS II do país, os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2 958 euros/m2), no Algarve (2 628 euros/m2) e na Península de Setúbal (2 351 euros/m2), surgindo, na posição seguinte, a RAM (2 285 euros/m2). Face ao período homólogo, a Península de Setúbal (+24,7%) registou a maior variação positiva, enquanto na RAA (+10,1%) verificou-se a menor. Comparativamente ao mês anterior, o Oeste e Vale do Tejo (+3,0%) liderou as subidas, surgindo a Grande Lisboa (+0,1%), com o menor aumento.