Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (93,8%), seguida do alojamento local e do turismo no espaço rural (ambos com 91,9%). No mês de agosto de 2022, o número de dormidas, no alojamento turístico, ultrapassou os 1,1 milhões, traduzindo um acréscimo de 28,5% em comparação com o mês homólogo (868,8 mil dormidas em agosto de 2021). Conforme referiu a DREM na divulgação da estimativa rápida para o mês de referência, as dormidas superam em 67 mil o valor do mês anterior, passando assim a constituir o registo mensal mais alto de sempre observado no alojamento turístico da Região.
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 24,2% relativamente a agosto de 2021, inferior ao observado no país, que foi de 31,9%. Os proveitos totais e os de aposento, em agosto de 2022, apresentaram crescimentos homólogos de 32,1% e 36,4%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 65,9 e 47,7 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 53,6% e 54,9%, pela mesma ordem. Tal como sucede nas dormidas, o mês de agosto de 2022 foi de recorde também para os proveitos.
A hotelaria concentrou 77,6% das dormidas, de agosto de 2022, crescendo 23,7% em termos homólogos. Por sua vez, o alojamento local registou um aumento de 52,5%, congregando 20,3% do total de dormidas, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação observou apenas 2,1% das dormidas, correspondendo a um acréscimo de 18,8%. Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas bastante positivas. O mercado alemão sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 93,3%, seguido dos mercados francês e britânico, com aumentos de 36,1% e 13,2%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a agosto de 2021 (+5,1%).
Comparando o período de referência com agosto de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 21,8% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 12,2%.