O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 3,7%, inferior em 1,4% ao de 2023 (5,1%). Os bens registaram uma taxa de 1,9% e os serviços de 5,3% (5,1% e 4,7% em 2023, respetivamente). As classes “Restaurantes e Hotéis” (8,5%), “Comunicações” (6,5%) e “Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis” (4,2%) registaram os maiores aumentos. A classe do “Vestuário e calçado” (-1,3%) foi a única a observar uma variação negativa.
No País, o IPC registou uma taxa de variação média de 2,4%, o que representa uma diminuição de 1,9 p.p. em relação ao ano anterior (4,3%).
Em termos homólogos, ou seja, comparando dezembro de 2024 com o mesmo mês de 2023, a variação de preços foi de 4,0% (3,0% no País), +0,9 p.p. face a mês anterior (3,1%). A nível mensal, a variação dos preços, em dezembro de 2024, foi de 0,9% (-0,2% no mês anterior). A nível nacional, esta taxa foi de 0,1% (-0,2% no mês precedente).
Em dezembro de 2024, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação mensal de 0,7% e de 8,2%, se comparado com mês homólogo (0,6% e 7,6% no mês anterior, pela mesma ordem).
Entre 2023 e 2024, as rendas subiram 7,1%.