A estimativa da população desempregada, apurada em 8,7 mil pessoas, aumentou 0,7% face ao trimestre homólogo e 1,8% comparativamente ao trimestre anterior.
A população empregada fixou-se em cerca de 134,1 mil pessoas, constituindo novo máximo histórico, e aumentando 5,9% em termos homólogos (7,5 mil pessoas) e 3,6% em relação ao trimestre precedente (4,7 mil). Da população empregada, 4,2 mil estavam em situação de subemprego a tempo parcial, 5,8 mil pessoas exerciam uma atividade secundária e 17,0 mil trabalharam em casa (15,2% das mulheres empregadas e 10,3% dos homens empregados).
A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 1.º trimestre de 2024, foi estimada em 64,2%, valor superior ao trimestre homólogo em 2,6 p.p. e em 1,7 p.p. se comparado com o trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 60,2%, sendo inferior à dos homens (68,7%) em 8,5 p.p..
A população inativa, estimada em 114,1 mil pessoas, diminuiu 4,4% face ao trimestre homólogo e 2,9% face ao trimestre anterior.
Em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise situou-se nos 6,8%, valor superior em 0,2 p.p. face ao trimestre anterior e inferior em 0,4 p.p., em relação ao trimestre homólogo.
No trimestre em referência, a Península de Setúbal (8,1%), o Algarve (7,8%) e a Região Autónoma dos Açores (RAA) (7,0%) apresentam as taxas de desemprego mais elevadas, estando no polo oposto a RAM (6,1%) e as regiões do Alentejo (6,2%), Grande Lisboa (6,6%) e Centro (6,7%) com os valores mais baixos. A taxa de desemprego aumentou em termos trimestrais em todas as regiões do país, exceto no Norte (-0,5 p.p.), Grande Lisboa (-0,1 p.p) e RAM (-0,1 p.p.).
Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu na Região da Península de Setúbal (-1,7 p.p.), no Alentejo (-1,0 p.p.), no Norte (-0,8 p.p.), na Grande Lisboa (-0,7 p.p.) e na RAM (-0,3 p.p.). Em relação às restantes regiões, Oeste e Vale do Tejo registou o maior aumento (+1,4 p.p.), seguida pela Região Centro e pela RAA, ambas com um acréscimo de 0,8 p.p.. A região do Algarve foi a que registou o menor aumento, de 0,6 p.p..