Segundo o INE, no primeiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país: Algarve (9,4%), Região Autónoma dos Açores (8,4%), Área Metropolitana de Lisboa (7,8%) e Região Autónoma da Madeira (7,0%).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou no Algarve (1,6 pontos percentuais.), na Área Metropolitana de Lisboa (1,1 pontos percentuais) e no Norte (0,1 pontos percentuais), tendo diminuído na Região Autónoma dos Açores (0,1 pontos percentuais), no Centro (0,8 pontos percentuais.), no Alentejo (1,4 pontos percentuais) e na Região Autónoma da Madeira (1,9 pontos percentuais).
Em relação ao trimestre homólogo, a taxa de desemprego aumentou no Algarve (1,8 pontos percentuais) e diminuiu nas restantes regiões: Região Autónoma dos Açores (0,5 pontos percentuais), Área Metropolitana de Lisboa (0,8 pontos percentuais), Norte (1,3 pontos percentuais), Centro (1,4 pontos percentuais), Alentejo (1,5 pontos percentuais) e Região Autónoma da Madeira (2,1 pontos percentuais).
No país, a taxa de desemprego no primeiro trimestre do ano foi 6,8%, mais 0,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior e menos 1,1 pontos percentuais em termos homólogos, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o INE, a população desempregada, estimada em 353,6 mil pessoas, aumentou 1,3% (4,5 mil) em comparação com o trimestre anterior e diminuiu 13,8% (56,5 mil) em relação ao trimestre homólogo de 2018.
Na população empregada, 4.880,2 mil pessoas, foi observado um decréscimo trimestral de 0,1% (2,8 mil) e um acréscimo homólogo de 1,5% (73,5 mil).
A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) situou-se em 17,6%, o valor mais baixo da série iniciada em 2011, tendo diminuído 2,3 pontos percentuais e 4,3 pontos percentuais, respetivamente, em relação aos trimestres anterior e homólogo.
A proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi 46,8%, menos 1,0 pontos percentuais do que no trimestre anterior e menos 7,0 pontos percentuais do que no homólogo.
A subutilização do trabalho – que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego – abrangeu 737,8 mil pessoas e a taxa correspondente foi de 13,6%.
A subutilização do trabalho aumentou 3,4% (24,3 mil) em relação ao trimestre anterior e diminuiu 10,7% (88,1 mil) em relação ao trimestre homólogo.
“Apesar do aumento trimestral no primeiro trimestre de 2019, a população desempregada e a subutilização do trabalho têm descrito uma trajetória descendente desde o primeiro trimestre de 2013, acumulando até ao momento uma diminuição de 61,8% e de 49,8%, respetivamente (abrangendo 573,2 mil e 731,8 mil pessoas)”, refere o INE.
Estas reduções refletiram-se igualmente nas taxas correspondentes, passando a taxa de desemprego de 17,5% para 6,8% e a taxa de subutilização do trabalho de 26,4% para 13,6%, acrescenta.
Em relação aos jovens não empregados que não estão em educação ou formação, no primeiro trimestre de 2019, do total de 2.208,6 mil jovens (dos 15 aos 34 anos), 10% (220,3 mil) não estavam empregados, nem a estudar ou em formação.
Relativamente ao trimestre anterior, a taxa de jovens não empregados que não estavam em educação ou formação diminuiu 0,1 pontos percentuais (2,1 mil).
Este decréscimo resultou do decréscimo no grupo etário dos 15 aos 24 anos, já que se manteve no grupo dos 25 aos 34 anos.
Relativamente ao primeiro trimestre de 2018, a taxa de jovens não empregados que não estavam em educação ou formação diminuiu 0,5 pontos percentuais (13,8 mil). Este decréscimo foi observado em todos os grupos etários, sobretudo no dos 20 aos 24 anos, acrescenta.
C/LUSA