Entre os nove domínios em análise, foi no sistema judicial (3,38), no sistema fiscal (3,27) e nos licenciamentos (3,16) que as empresas identificaram os maiores obstáculos, numa tendência em tudo semelhante à que se verificou para o País. Realce também para as barreiras à internacionalização e para os recursos humanos, com indicadores de 2,93 e de 2,84, respetivamente.
Enquanto na Região foi o início de atividade a dimensão com menor entrave à atividade das empresas, com um valor de 2,71, no País foi o financiamento (2,62), o domínio apontado como menos problemático.
No conjunto dos custos associados ao cumprimento das obrigações de informação, 77,2% foi suportado com meios da própria empresa (67,9% no País) e 22,8% determinado pela subcontratação de terceiros (32,1% no País). Os registos e notificações e a cooperação com auditorias, fiscalizações e inspeções registaram os maiores pesos no custo médio anual com o cumprimento das obrigações de informação (32,8% e 26,5%, respetivamente), seguidas da prestação e entrega de informação empresarial e fiscal (22,7%).
No País, foram a prestação e entrega de informação empresarial / fiscal (com 42,6%) e a cooperação com auditorias, fiscalizações e inspeções (com 19,6%) as componentes a registarem um maior peso no custo médio anual com o cumprimento das obrigações de informação.
No âmbito das medidas de apoio às empresas criadas no contexto do combate à pandemia da Covid-19, a complexidade de adesão às referidas medidas de apoio foi percecionada pelas empresas da Região Autónoma da Madeira como um entrave maior (com um indicador de 3,09) do que que no conjunto do País (com um indicador de 2,69). Para 11,6% das empresas madeirenses, a complexidade de adesão às referidas medidas foi mesmo um obstáculo elevado ou muito elevado (6,4% no País).