Estes dados refletem o efeito das medidas restritivas para controlo da pandemia do COVID-19. Por mês, observa-se que em janeiro, a emissão de energia elétrica diminuiu 5,1% em termos homólogos, queda que se acentuou em fevereiro para 13,1%, sendo que em março o recuo foi menos pronunciado, não ultrapassando os 5,0%.
Analisando o mix de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 195,7 Gigawatt hora (Gwh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a março de 2020, assistiu-se a uma menor preponderância das fontes térmica (-29,4%), resíduos sólidos urbanos (-7,9%) e fotovoltaica (-2,4%) na produção de energia, em detrimento das fontes hídrica (+245,0%) e eólica (+10,4%).
Destaca-se ainda a preponderância que o gás natural continua a assumir como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 18,5% do total (19,2% no mesmo período em 2020), tendo-se verificado uma diminuição de 11,0% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte.