No 1.º trimestre de 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou 7,8% em relação ao mesmo período de 2022, situando-se nos 1 289 Euros. A remuneração regular e a remuneração base subiram 7,3% e 7,5%, atingindo, respetivamente, 1 178 e 1 132 Euros. Em termos reais, isto é, descontando a inflação neste período, medida pela variação do Índice de Preços do Consumidor da Região, as remunerações médias total, base e regular por trabalhador diminuíram 0,5%,1,0% e 0,8%, respetivamente.
De referir que estes resultados compreendem 99,5 milhares de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, o que representa um aumento de 5,4% face ao mesmo período do ano anterior.
Em termos homólogos, realçam-se os aumentos da remuneração total nas “Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas” (secção R; +14,6%), nas empresas de 250 a 499 trabalhadores (+10,3%) e de 1 a 4 trabalhadores (+10,2%), no setor privado (+9,1%), nas empresas de “Indústria transformadora de média tecnologia” (+21,9%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento (+13,5%).
Como anteriormente referido, no 1.º trimestre de 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador na Região foi de 1 289 Euros, inferior à do País (1 355 Euros) em 66 Euros. A variação homóloga, em termos nominais, no País, foi de +7,4% e em termos reais de -0,6%.
A semelhança da Região, a nível nacional, a “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (secção-K) foi a atividade que apresentou a remuneração bruta total mais alta (3 219 Euros na RAM e 3 064 Euros no País). As empresas do escalão com 250 a 499 trabalhadores, foram na RAM aquelas que registaram o valor mais elevado neste indicador (1 648 Euros), enquanto a nível nacional foi o escalão de 500 e mais trabalhadores (1 591 Euros). Nas duas unidades geográficas, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador no setor privado registou variações homólogas superiores às do setor das Administrações Públicas, respetivamente, +9,1% e +7,7% na RAM e de +8,3% e +5,4% no País, traduzindo assim um aumento real no setor privado e uma perda real no setor das Administrações Públicas.