“Ontem [segunda-feira] tivemos três voos para a Madeira do Reino Unido e um para o Porto Santo. Começou agora a aumentar o tráfego aéreo para a região novamente. O mercado britânico é há muitos anos o 1.º mercado emissor de turistas para a região e será superior a 30%. É um mercado muito importante para nós, é um mercado tradicional”, disse à Lusa o presidente da ACIF.
Jorge Veiga França lembrou que a Madeira é a única região da Europa com corredor verde que permitiu a entrada de turistas vacinados ou recuperados da covid-19.
“Isto tem facilitado esta dinâmica. É uma forma organizada para tentar controlar a propagação da pandemia, novos casos de infetados”, disse.
Apesar de estar preocupado com as notícias vindas do Reino Unido, que dão conta de um aumento da estirpe indiana no país, Jorge Veiga França disse esperar que “não venha trazer dissabores”.
“Temos muita esperança que se venha a recuperar mais rapidamente a atividade turística tão importante para nós. O nosso PIB regional depende do turismo e, sendo o britânico o mais importante, a nossa expectativa é grande”, salientou.
Referindo-se às consequências da pandemia da covid-19 na região, o presidente da ACIF considerou que a dependência do turismo prejudicou a Madeira muito acima do resto do país.
“Foi mau para a região e também para o Algarve. Lisboa e Porto também, mas aqui há outras oportunidades de desenvolvimento. Nós dependemos muito do turismo”, sublinhou.
“A quebra de um quarto (25%) no PIB regional vai demorar a recuperar, mas esperemos que se consiga contornar e de forma saudável”, disse.
O presidente da ACIF lembrou que as reservas junto das agências de viagens, dos operadores turísticos tiveram um crescimento de 600% na região.
C/Lusa