Nos primeiros seis meses deste ano, as receitas da Altice Portugal subiram 14%, face igual período de 2021, para 1.254,2 milhões de euros, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) evoluiu 8,9% para 454,3 milhões de euros.
Neste período, "o investimento ascendeu a 225,2 milhões de euros".
No segundo trimestre, as receitas "cresceram 16,5% face ao ano anterior, alcançando 641,8 milhões de euros". Excluindo a contribuição da Unisono (empresa adquirida em agosto de 2021) a variação da receita foi de 8,7%.
Em igual período, o EBITDA aumentou 9,1% atingindo 232,3 milhões de euros.
"Este nível de crescimento do EBITDA assenta na expansão progressiva da base de subscritores e no incremento do valor médio aportado impulsionando a receita, mas também da disciplina de controlo dos custos operacionais", explica a empresa.
O investimento cresceu 4,5% no segundo trimestre, em termos homólogos, para 122,3 milhões de euros, "promovendo o reforço na rede móvel, que registou uma penetração de 4G de 99,8% no trimestre e, impulsionando novamente a expansão da maior rede de fibra ótica em território nacional, que adicionou mais 59 mil casas novas, totalizando à data 6,13 milhões de casas fibradas no território nacional", incluindo 5,4 milhões detidas pela Fastfiber (5,2 milhões em igual período do ano anterior.
"O crescimento dos negócios fixo e móvel, da base de clientes e do portefólio de serviços da empresa, aliado à concretização de um planeamento estratégico eficaz e às iniciativas operacionais encetadas, foi determinante para a evolução das receitas neste trimestre", refere a empresa liderada por Ana Figueiredo.
No segundo trimestre "destaca-se a aposta na penetração do 5G, tecnologia fundamental para consolidar a estratégia da Altice Portugal, de ligar pessoas com a melhor tecnologia disponível; a escolha consciente por um portefólio e ofertas convergentes que suportam um maior valor e uma melhor experiência do cliente; e o investimento contínuo em soluções integradas, em conectividade confiável, e em tecnologias de rede avançadas", que "conduziu à manutenção da liderança transversal aos serviços na disputa da dinâmica de mercado", salienta a dona da Meo.
Durante este trimestre a Altice Portugal "registou 42,8 mil adições líquidas nos serviços fixos e os clientes únicos do segmento consumo cresceram 18,2 mil durante os últimos 12 meses".
O negócio móvel "conseguiu 217,2 mil adições líquidas das quais 68,3 mil em clientes pós-pagos neste trimestre", adianta a dona da Meo, referindo que "a alavanca fundamental foi a persistência do ritmo de adições em combinação com a manutenção do ‘churn’ em níveis recorde".
No período em análise, a empresa abriu mais quatro novas lojas Meo.
As receitas do segmento consumo "demonstraram um desempenho resiliente", refere a Altice Portugal, tendo evoluído 5,4% para 320,2 milhões de euros.
"Tal foi potenciado, também, pelo crescimento da base de clientes únicos, que expandiu 1,1% nos últimos 12 meses, do incremento do ARPU [receita média por cliente] e do crescimento da base de clientes de energia e da receita associada, que representa atualmente cerca de 3% do total da receita" deste segmento e que "duplicou" em termos anuais no segundo trimestre.
As receitas do segmento de serviços empresariais ascenderam a 321,6 milhões de euros no segundo trimestre, "traduzindo-se numa variação homóloga de 30,2%, ou 278,5 milhões de euros, +12,7%, excluindo a contribuição da Unisono no 2.º trimestre de 2022, empresa adquirida em agosto de 2021".
No período em análise, "a Altice Labs reforçou o seu ‘track record’ na exportação de inovação tecnológica, para o mercado global, com produtos e soluções utilizadas em 60 países, nos cinco continentes, beneficiando mais de 300 milhões de pessoas".