A Região volta a ter uma quebra nas dormidas superior a 70%, interrompendo a tendência manifestada desde maio de reduções cada vez menos significativas mês após mês.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico apresentam um decréscimo de 75,4% relativamente a novembro de 2019, uma variação menos penalizadora que a verificada a nível nacional (-76,7%).
As dormidas de residentes em Portugal terão diminuído 46,4% (-9,9% em outubro) atingindo as 31,5 mil e representando 21,9% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 77,0% (-64,9% no mês anterior), situando-se em 112,3 mil.
Os hóspedes entrados com residência no País terão sido 10,1 mil, o que se traduz num decréscimo de 54,0% (-13,1% em outubro) estimando-se os hóspedes não residentes em 15,1 mil (recuo homólogo de 78,7%, mais pronunciado que no mês anterior em que foi de 64,2%).
No país, as dormidas de residentes terão diminuído 58,6% (-21,7% em outubro) atingindo 543,3 mil, representando 57,2% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 85,2% (-76,4% no mês anterior), situando-se em 407,3 mil.
Na Região, os principais mercados emissores de não residentes apresentaram quebras bastante significativas nas dormidas, superiores a 70%. O mercado francês foi o que registou a quebra mais acentuada com -85,7% de dormidas ( 80,3% em outubro), seguido do britânico com -72,8% (-46,5%) e do alemão com -71,4% (-67,6% no mês anterior).
Em novembro, 60,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. Porém, a hotelaria contabilizou, no mês de referência, 64,0% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (72,2% em outubro).