Do total da produção agrícola regional, 84,7% foi proveniente da componente vegetal e 11,4% da animal, sendo que as restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e atividades secundárias não agrícolas.
Na componente da produção vegetal, cujo total foi de 94,9 milhões de euros, as parcelas mais representativas foram as hortícolas frescas (27,4 milhões de euros, -8,2% que em 2016) e os frutos subtropicais (22,4 milhões de euros, +9,0% que no ano de 2016).
A principal fatia da produção animal, cujo total foi de 12,8 milhões de euros, derivou da avicultura, que concentrou 61,9% daquele total.
À atividade agrícola está inerente a utilização de uma série de bens e serviços que constituem os consumos intermédios. Esta variável rondou os 41,7 milhões de euros em 2017 (+1,8% que em 2016).
A diferença entre produção agrícola e consumo intermédio constitui o chamado Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola. Em 2017, o VAB agrícola fixou-se em 70,4 milhões de euros, crescendo 2,5% em termos nominais entre 2016 e 2017.
Os valores económicos de 2017 da produção agrícola e do VAB desse ramo foram os mais elevados desde o ano em que se começaram a elaborar Contas Económicas da Agricultura Regionais (1995).