Por ramo de atividade, em 2021, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) das “Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares; atividades administrativas e dos serviços de apoio” (+19,9%) foi o que mais cresceu em termos reais, seguido do “Comércio, transportes, alojamento e restauração” (+14,8%). Saliência também para a Construção, cujo VAB aumentou 7,2%. A análise aos restantes sete ramos de atividade mostra que todos apresentaram crescimento em termos reais, com exceção das “Atividades artísticas e de espetáculos; reparação de bens de uso doméstico e outros serviços”, que registaram uma queda de 1,7%. É de salientar que o ramo da “Administração pública e defesa; segurança social obrigatória; educação, saúde humana e ação social“, cujo VAB tem forte contributo do sector institucional das Administrações Públicas, cresceu 4,4% em termos reais.
Quanto ao PIB por habitante, em 2021, o mesmo fixou-se nos 19 300 euros na Região, aquém da média nacional, que foi de 20 847 euros. A Área Metropolitana de Lisboa (26 665 euros) e o Algarve (21 173 euros) apresentaram valores superiores à média nacional, seguindo-se o Alentejo (19 575 euros) e depois a RAM. O Norte (18 166 euros) surge com o PIB por habitante mais baixo, atrás da RA Açores (18 263 euros) e do Centro (18 372 euros).
Para a Região, os índices de disparidade do PIB por habitante face à média nacional (PT=100) e face à média da União Europeia (UE27=100) foram de 92,6 e de 69,5, respetivamente.
Quanto à produtividade aparente do trabalho, que corresponde ao rácio entre o VAB e o Emprego, esta fixou-se em 34 107 euros, ligeiramente abaixo do valor nacional (37 455 euros).
É de referir que o INE deverá apresentar os valores definitivos para 2021 daqui por um ano, sendo que, devido à pequena dimensão da economia da Região, as revisões poderão ser significativas.