Os dados apurados pela direção regional de Pescas, através dos serviços de lotas e entrepostos, revelam ainda que a seguir ao atum patudo o gaiado foi a espécie mais capturada, com 93,76%.
O chicharro, com mais 34,82%, a cavala mais 18,62% e outras espécies (peixe fino) com mais 79,08% surge logo a seguir. No total, o pescado descarregado em toda a Região regista uma subida de 13,07%.
Em termos de valor comercial, regista-se um aumento de 2,70%. Em setembro de 2020 a faturação cifrou-se nos 12 043 154,92 euros, no mesmo mês de 2021 o valor apurado é de 12 368 490,58 euros.
Já quanto às descidas, o atum voador, com menos 53,19%, o peixe-espada, menos 12,22% e a lapa com menos 8.9% são as mais notadas.
O total de capturas descarregadas nas lotas no mês de setembro de 2020 foi de 4 059 410,07 Kg e de 4 590 101,25 em 2021.
O secretário regional de Mar e Pescas lê os números com moderado otimismo, salientando que “a atividade económica só agora começa a ter alguma consistência”. Teófilo Cunha entende que “é preciso esperar mais algum tempo para se perceber se a pandemia nos irá permitir aumentar e consolidar alguns indicadores económicos, como é o caso das pescas”.