Os novos dados representam um aumento de quase 160.000 pessoas em relação ao número apresentado na terça-feira pelo Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi.
Na altura, Filito Grandi dava conta da existência de 677.000 refugiados ucranianos, o que o levou a fazer um apelo de emergência para financiamento de ajuda humanitária ao país e aos que fugiram.
A Rússia lançou na quinta-feira passada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou a morte de centenas de civis, incluindo crianças, segundo Kiev.
A vaga de refugiados estão a dirigir-se sobretudo para os países mais próximos, como a Polónia, a Hungria, a Moldâvia e a Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.