As estimativas referentes a novembro de 2020 revelam que 40,6% dos estabelecimentos do alojamento turístico da Região registaram movimento de hóspedes (60,0% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês.
Analisando por segmento, verifica-se que a hotelaria continua a apresentar a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (64,0%), seguido do turismo no espaço rural (61,9%) e do alojamento local (38,0%).
De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um decréscimo de 75,9% relativamente a novembro de 2019.
Os proveitos totais (73,4%) e os de aposento (73%) recuaram numa proporção semelhante à das dormidas. No país, as dormidas apresentaram uma quebra de 76,9% enquanto os proveitos totais (79,5%) e de aposento (80,2%) observaram, pela mesma ordem, variações negativas.
A hotelaria concentrou 73% das dormidas, decrescendo 77,6% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 54,8%, congregando 23,6% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação, contemplou apenas 3,3% das dormidas, revelando uma diminuição de 37,6%.
O valor da estada média no mês de novembro registou um ligeiro aumento relativamente ao mês anterior (4,48 noites), totalizando as 4,66 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência não ultrapassou os 16,9%, 31,9 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 19,5%.
O mês de novembro de 2020 continuou a registar valores significativamente baixos no RevPAR, que rondou os 12,39 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -61,7% que no mesmo mês do ano precedente. A hotelaria evidenciou um decréscimo de 61,7%, com um RevPAR de 13,40 euros.
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado passou de 58,40 euross em novembro de 2019 para 63,68 euros em novembro de 2020 (+9,0%).