No país, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi 25,1 euros em janeiro, num aumento de 11,6% (+18,4% em dezembro). O RevPAR mais elevado foi registado na grande Lisboa (41,6 euros), seguindo-se a Madeira (37,9 euros). “Neste indicador, são de destacar os crescimentos no Centro (+13,8%), Algarve (+13,6%) e AM Lisboa (+13,3%)”, revela hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE registou uma subida nos hóspedes de 3,7% (+11,5% em dezembro) para um milhão, e nas dormidas de 5,1% (+10% em dezembro), na comparação homóloga.
As dormidas em hotéis, que representaram 72,8% do total, cresceram 6,4%, “com realce, tal como nos meses anteriores, para a evolução apresentada pelas unidades de três estrelas (+8,8%)”.
“É também de salientar o aumento de 11,2% nas dormidas em apartamentos turísticos”, que representam 5,5% do total, segundo o INE.
No primeiro mês de 2018, o mercado interno registou 764,8 mil dormidas, o que traduz uma subida de 7% (+12,2% em dezembro). “Os mercados externos desaceleraram para um crescimento de 4,3% (+8,7% no mês anterior) atingindo 1,8 milhões de dormidas”, lê-se.
O INE destacou o “crescimento expressivo” de 50,9% do mercado sueco, referindo ainda as subidas dos mercados norte-americano (+22%) e brasileiro (15,3%).
O mercado britânico (17,7% do total de dormidas de não residentes) “manteve a tendência dos últimos meses e recuou 7,2%”, enquanto as dormidas de hóspedes alemães (13,4% do total) verificaram uma ligeira redução de 0,5% em janeiro, após +6,5% em dezembro.
O crescimento do mercado espanhol cresceu 4%, “abrandando face aos crescimentos significativos verificados em dezembro (+21,2%) e em novembro (+15,4%)”, tendo o mercado francês crescido 16,3%, após uma descida de 0,6% em dezembro.
Em janeiro, registaram-se “aumentos de realce” nas dormidas na Região Autónoma dos Açores (+12,4%) e no Alentejo (+11,4%), enquanto no Algarve “houve uma relativa estabilização”.
As dormidas concentraram-se principalmente na área metropolitana de Lisboa (peso de 32,2%), Algarve e Madeira (ambas com 18,9%).
A estada média, de 2,47 noites, aumentou 1,4%, face ao contributo positivo de 3,9% dos residentes e a diminuição de 0,1% dos não residentes.
A taxa líquida de ocupação-cama (30,0%) aumentou 1,1 ponto percentual (p.p.) em janeiro (+2,2 p.p. no mês anterior).
Tal como as dormidas, o crescimento dos proveitos desacelerou, mas “manteve aumentos de realce”, divulgou o INE, precisando que os proveitos totais foram de 138,2 milhões de euros e os de aposento 96,2 milhões de euros (+12,2% e +14,0%, respetivamente), desacelerando face a dezembro (+17,5% e +21,0%, respetivamente).
C/ LUSA