“É a maior descida deste indicador, sendo preciso recuar mais de 13 anos para encontrar um valor inferior, com o mês de abril de 2009 a contar 11.844 inscritos”, refere a Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, em nota envida à comunicação social.
De acordo com os dados oficiais, comparativamente a maio de 2021, contam-se menos 8.028 desempregados no arquipélago, o que corresponde a um decréscimo de 40,3%.
“Comparando os valores dos meses de maio dos últimos anos, só recuando até 2008, o período anterior à última grande crise financeira, se encontra um valor mais baixo do que o registado neste mês de maio”, esclarece a Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, que tutela o Instituto de Emprego.
Em maio de 2022, inscreveram-se 726 novos desempregados na região, nível superior ao mês anterior (+9,2%), mas bastante inferior ao mês homólogo (-18,4%).
A Madeira destaca-se também como uma das regiões com o maior aumento homólogo do número de ofertas captadas (+25,4%), sendo que todas as regiões continentais apresentam um decréscimo, com a média do país a fixar-se em -13,3% e o Algarve a destacar-se com -42,5%.
Os dados do Governo Regional da Madeira indicam que em maio, face a abril de 2022, o desemprego masculino diminuiu 10,0% (-576 desempregados) e o feminino 8,6% (-635 desempregados), contando-se no final do mês 5.161 (43,5%) homens desempregados e 6.708 (56,5%) mulheres.
Os onze concelhos do arquipélago reduziram o número de inscritos, sobretudo o Funchal (-10,5%), o Porto Santo (-14,1%) e Câmara de Lobos (-5,8%).
Por outro lado, o número de inscritos há menos de um ano diminuiu em 9,9% face a abril de 2022, enquanto o número de desempregados de longa duração diminuiu 8,9%.
“Comparativamente ao mês homólogo, ambos os grupos diminuíram muito significativamente (-48,6% e -33,2%, respetivamente)”, indica o Governo Regional, acrescentando que em maio, face ao mês anterior, regista-se um menor número de candidatos, quer ao primeiro emprego (-158 inscritos; -15,5%), quer a novo emprego (-1.053; -8,7%).
“O desemprego jovem (menos de 25 anos) regista descidas proporcionais mais elevadas do que as verificadas no desemprego global, quer face ao mês homólogo (-56,9%), quer comparativamente a abril de 2022 (-17,2%)”, explica a Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, adiantando que, no final de maio, os 1.154 jovens inscritos representavam um peso relativo de 9,7% (-1 p.p. do que no mês anterior) do total do desemprego registado.
Lusa