António Costa assumiu esta posição no final da sessão de apresentação do programa de investimentos em infraestruturas no âmbito do PRR, que decorreu na sede das Infraestruturas de Portugal, no Pragal, no concelho de Almada.
Na sua intervenção, depois de discursos do presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, e do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, o líder do executivo deixou um elogio especial ao seu ministro do Planeamento, Nelson de Souza.
António Costa defendeu que o investimento de 500 milhões de euros em múltiplas pequenas obras rodoviárias um pouco por todo o país "terá um impacto profundo económico, porque dinamizará pequenas e médias empresas e gerará emprego disseminado" no território nacional.
"Foi uma negociação difícil e queria felicitar particularmente o ministro do Planeamento, depois de largos anos de experiência nestas negociações com Bruxelas, onde se desenvolveu uma alergia em relação às estradas e a ideia de que este país tem estradas a mais. Mas a verdade é que o país tem de otimizar a sua rede viária, dotar o território de boas ligações transfronteiriças e conferir às áreas de localização empresarial condições de competitividade", sustentou o primeiro-ministro.