Do total da produção agrícola regional de 2022, 81,0% foi proveniente da componente vegetal e 13,8% da animal, sendo que as restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e atividades secundárias não agrícolas. A nível nacional, o peso da produção vegetal foi bastante inferior (58,7%), embora se tenha revelado também mais preponderante que a parte animal (35,3%).
Desagregando a componente da produção vegetal (cujo total foi de 98,9 milhões de euros) para a RAM, constata-se que as parcelas mais representativas foram os hortícolas frescos (32,4 milhões de euros; +34,0% que em 2021) e os frutos subtropicais (19,0 milhões de euros; -0,4% face a 2021).
A principal fatia da produção animal, cujo total foi de 16,8 milhões de euros (+26,9% que em 2021), derivou da avicultura (aves de capoeira e produção de ovos), que foram responsáveis por 64,7% daquele total.
À atividade agrícola está inerente a utilização de uma série de bens e serviços, que constituem os consumos intermédios. Esta variável rondou os 74,1 milhões de euros em 2022, traduzindo um aumento de 48,7% relativamente ao ano anterior. No conjunto das suas componentes, é de destacar o crescimento do valor dos alimentos para animais em 61,1% entre 2021 e 2022.
A diferença entre produção agrícola e consumo intermédio constitui o chamado Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola. Em 2022, e devido ao facto de o valor do consumo intermédio ter crescido acima da produção, o VAB agrícola decresceu 9,5% em termos nominais entre 2021 e 2022, fixando-se em 48,0 milhões de euros,
Por fim, a Formação Bruta de Capital Fixo, uma das parcelas do Investimento, ascendeu aos 5,6 milhões de euros, +12,4% que em 2021.