O Governo búlgaro decidiu o aumento do salário mínimo nacional esta semana, com a atualização a não conseguir compensar a taxa de inflação registada naquele país dos Balcãs, que atualmente é de 13%.
A partir de hoje, o limiar oficial da pobreza na Bulgária passa também de 206 para 227 euros por mês, por pessoa.
A Bulgária tem o salário mínimo mais baixo de toda a União Europeia, sendo um de 13 Estados-membros com esse referencial abaixo dos 1.000 euros, onde também se encontra Portugal.
Aquele país dos Balcãs, membro da União europeia desde 2009, realizou em outubro as suas quartas eleições nos últimos dois anos e, segundo a agência espanhola Efe, tudo indica que terá de repeti-las mais uma vez dada a incapacidade dos partidos em formar um executivo com maioria parlamentar.
Em dezembro, Nikolai Gabrovski, um neurologista de profissão sem filiação política mas escolhido pelo partido conservador GERB, apresentou ao Parlamento um projeto de governo tecnocrata, mas a proposta acabou chumbada pelos deputados.
Face à dificuldade dos partidos mais votados em apresentarem uma proposta de governo que seja aprovada pelo Parlamento búlgaro, o Presidente daquele país tem nomeado vários governos provisórios.