Os dados preliminares divulgados hoje pelo INE mostram que as dormidas de residentes nos Estados Unidos ascenderam a 5,191 milhões no ano passado, mais 12,1% que um ano antes.
Com este crescimento, os Estados Unidos subiram de quinto para a quarto maior mercado emissor internacional para o alojamento turístico em 2024, superando França.
As dormidas de norte-americanos representaram 9,2% do total das dormidas de não residentes no alojamento turístico, mais 0,6 pontos percentuais que em 2023.
Depois dos Estados Unidos, o mercado que mais contribuiu para o aumento das dormidas em 2024 foram os residentes em Portugal, com um crescimento de 557,7 mil dormidas, ou seja, 17,9% do aumento total.
As dormidas de portugueses no alojamento turístico ascenderam a 23,876 milhões no ano passado, mais 2,4% que um ano antes, e representaram 29,7% do total das pernoitas, menos 0,5% que em 2023.
Entre os mercados que mais contribuíram para o aumento das dormidas destacam-se ainda o Reino Unido, que somou mais 266,5 mil dormidas em 2024 (8,5% do aumento total), a Alemanha, que somou mais 261,7 mil dormidas (8,4% do aumento total) e Canadá, que somou mais 251,9 mil dormidas (8,1% do aumento total).
Destacam-se ainda a Polónia, que somou mais 223,3 mil dormidas (7,2% do aumento total) e Países Baixos, que somaram mais 208,1 mil dormidas (6,7% do aumento total).
No total, os estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal somaram 80,302 milhões de dormidas no ano passado, mais 4% ou mais 3,123 milhões que em 2023.
As dormidas de residentes no estrangeiro ascenderam a 56,425 milhões, mais 4,8% ou mais 2,565 milhões que no ano anterior.
O Reino Unido manteve-se o emissor nº1 para o alojamento turístico em Portugal, com 10,193 milhões de dormidas (+2,7%), seguindo-se a Alemanha, com 6,348 milhões de dormidas (+4,3%), e Espanha, com 5,463 milhões (-0,1%).
Seguiram-se os Estados Unidos, com 5,191 milhões de dormidas (+12,1%), França, com 4,536 milhões (-2,6%), Países Baixos, com 2,593 milhões (+8,7%), Brasil, com 2,477 milhões (-3,6%), e Irlanda, com 2,296 milhões (+5%).