De notar que é a primeira vez que no mês de setembro é superada a barreira de 1 milhão de dormidas, facto que já havia sucedido com julho e agosto.
De janeiro a setembro de 2023, as dormidas rondaram os 8,4 milhões, +15,3% do que no mesmo período do ano precedente.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em setembro de 2023, apresentaram um acréscimo homólogo de 4,7%, variação inferior à verificada a nível nacional (+6,7%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal tiveram uma quebra de 3,7% relativamente ao mês homólogo, rondando as 177,9 mil (17,1% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 12,5%, situando-se em 863,0 mil. Note-se que, face a setembro de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +54,4%, sendo de +30,2%, no caso das geradas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em setembro de 2023, com residência no País, totalizaram 43,7 mil, e os com residência no estrangeiro, 148,9 mil.
No País, em setembro de 2023, o mercado interno contribuiu com 2,3 milhões de dormidas, tendo recuado 3,3% em termos homólogos. Os mercados externos predominaram (peso de 72,0%) e totalizaram 5,9 milhões de dormidas, crescendo 11,3%. Por região, o Norte registou o maior crescimento (+13,5%) e o Algarve, o menor (+2,2%).
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 82,9% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado do Reino Unido é o que regista mais dormidas, em setembro de 2023, com cerca de 211,9 milhares (-3,3% que no mês homólogo), seguido da Alemanha, com 209,4 milhares (+10,3%), e da França, com 70,8 mil (+8,3%).
Em setembro de 2023, 7,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.