Nos primeiros cinco meses do ano, as dormidas rondaram os 4,2 milhões, +28,0% do que no mesmo período do ano precedente.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em maio de 2023, apresentaram um aumento homólogo de 3,7%, inferior ao verificado a nível nacional (+10,0%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 1,5% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 143,7 mil (14,9% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 9,9%, situando-se em 820,5 mil. Note-se que, face a maio de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +73,2%, sendo de +29,7%, no caso das geradas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em maio de 2023, com residência no País, totalizaram 41,8 mil e os com residência no estrangeiro 156,7 mil.
No País, em maio de 2023, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas, tendo aumentado 0,4%. Os mercados externos predominaram (peso de 75,0%) e totalizaram 5,4 milhões de dormidas (+13,6%).
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 85,1% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado da Alemanha é o que regista mais dormidas, em maio de 2023, com cerca de 202,9 milhares (+12,6% que no mês homólogo), seguido do Reino Unido, com 169,4 milhares (-2,4%), e da França, com 102,2 mil (+1,4%).
Em maio de 2023, 8,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.