Em conversa com a imprensa, Luís Henriques, director-geral do grupo Airmet, afirmou que esta é a “maior convenção de sempre, estamos com 335 participantes”, acrescentando que “curiosamente, alterando a data até tivemos mais participantes que a data inicial”.
A convenção estava marcada para datas entre 27 e 29 de Janeiro, mas teve de ser adiada devido a uma potencial greve da TAP, que prejudicaria os eventuais participantes na sua deslocação à Madeira, onde decorreu o certame.
A convenção ‘ocupou’ cerca de 160 lugares à saída do Porto e de Lisboa rumo à Madeira.
“Dividimos a nossa reunião interna ontem [10 de Março], que durou cerca de quatro horas, em três grandes grupos, o primeiro foram as novidades que apresentamos à rede, nomeadamente a nível de tecnologia”, explicou o director do agrupamento.
“A nível de contratação, fizemos também um balanço do nosso modelo de contratação que iniciámos em 2022, cujo caminho será para continuar este ano, embora com algumas nuances, com algumas alterações”.
“E depois terminámos com um painel muito interessante sobre a sustentabilidade, aliás esse é o tema da convenção, é uma aposta para o nosso grupo”.
Luís Henriques mencionou ainda que “tivemos algumas apresentações dos nossos parceiros da Madeira”, ressalvando que “nós normalmente não temos o hábito de ter fornecedores nas nossas reuniões, mas aqui achámos que faria sentido uma vez que temos alguns associados que são receptivos importantes na ilha, o que permitiu dar-lhes um pouco desse espaço”.
No que concerne a tecnologia, a primeira solução apresentada foi uma “fare optimization” (optimização de tarifas) de GDS, que consiste numa plataforma que é instalada no GDS e que permite acesso a tarifas mais vantajosas.
O outra solução tecnológica é uma plataforma de vistos que permite “concentrar na nossa intranet, num único local, as condições de todos os países para que o agente tenha num único local, de uma forma simples e rápida, acesso às obrigações legais para a entrada nesse determinado país de cidadãos portugueses. Esta nova funcionalidade permite acesso a informação, a emissão de vistos, à sua partilha, e à criação de uma base de dados com os vistos do cliente.
O director anunciou ainda que o grupo está a trabalhar em duas soluções tecnológicas a apresentar antes do final do ano.
Em relação ao modelo de contratação, que assenta numa classificação de operadores em “premium”, “preferenciais” e “restantes”, o director-geral do agrupamento afirmou que este é para manter, com alguns ajustes.
A W2M, a Newblue, a Icárion, a Lusanova, a Flexible Autos e a Image Tours são os operadores turísticos premium do grupo Airmet, que têm a característica de não serem concorrentes entre si no que diz respeito a oferta de produto. Os agentes de viagens têm acesso a 1% de rapel directo nas vendas destes operadores no caso de as direccionarem, enquanto que estes operadores podem ficar isentos de avença à Airmet no caso de haver um volume significativo de vendas.
Este modelo de negócio, “que é os operadores premium com remuneração directa e os operadores preferenciais com remunerações por ponto de venda, em vez de ser por grupo”, de acordo com o director-geral, “na óptica de um empresário, acho que isto permite a cada um deles planear, orçamentar, organizar e controlar o seu negócio em todos os momentos”.