Concluído a meio de uma visita de Estado do Presidente francês Emmanuel Macron à China, este contrato, cujo valor não foi divulgado, é o maior desde o lançamento deste dispositivo em 2015 no mercado civil, onde conta com 100 exemplares até agora vendidos.
A aeronave será usada para transportar pessoal para plataformas de petróleo e gás e parques eólicos ‘offshore’, bem como para serviços médicos de emergência e outras missões de serviço público, informou a Airbus Helicopters em comunicado.
“O H160 foi concebido desde o início como um helicóptero multimissão e por isso adequa-se bem aos múltiplos segmentos que as empresas de aluguer oferecem”, disse o líder da Airbus Helicopters, Bruno Even, citado em comunicado.
Já o presidente da GDAT, Peter Jiang, disse que “vê um grande potencial para o H160 na China, especialmente no setor de energia”.
Esta empresa com sede em Xangai opera, atualmente, 26 helicópteros Airbus.
O H160, cuja primeira entrega a um cliente japonês data de dezembro de 2021, é um helicóptero bimotor capaz de transportar 12 pessoas, além de dois pilotos, ao longo de quase 880 quilómetros.
Com pás curvas para reduzir o ruído, tem um ‘cockpit’ simplificado e garante, diz a empresa, “maior segurança de voo por graças a procedimentos que libertam o piloto de certas funções”.
O dispositivo recebeu certificação europeia em meados de 2020, mas ainda deve obter a do regulador americano, o FAA.
Está em desenvolvimento ma versão militar, o H160M.
O exército francês já encomendou 169 exemplares.
Esses helicópteros, batizados de "Cheetah", substituirão cinco tipos de aeronaves em serviço.
O mercado global representa 10 mil milhões de euros, segundo o Ministério das Forças Armadas.
A Airbus Helicopters, que reivindica 52% de participação de mercado nos mercados civil e parapúblico, entregou 344 helicópteros em 2022 e registou 362 pedidos líquidos (374 excluindo cancelamentos).
Lusa