“Estamos determinados a proteger a imagem do futebol e consideramos inaceitáveis certos tipos de comportamento em campo e no banco de suplentes. Não queremos ver essas coisas no jogo”, vincou o responsável de arbitragem da UEFA, Roberto Rosetti.
O dirigente exemplificou com diversas situações como, por exemplo, quando um jogador tenta que outro seja castigado, criticando a “conduta desleal” dos futebolistas que assim assumem um “comportamento desrespeitoso”.
Assim, as simulações e as reações exageradas a faltas passam a estar sujeitas a sanção por parte dos juízes, da mesma forma quanto aos que tentam que algum adversário seja admoestado ou expulso.
“Neste nível, há momentos chave que podem mudar o jogo e que podem acontecer numa fração de segundo. É crucial que os árbitros possam ler e entender o espírito do jogo nessas situações. Devem estar prontos para reagir e tomar uma decisão da forma que for necessária. E, o mais importante, serem consistentes”, reforçou o transalpino.
A questão dos fora de jogo vai merecer uma atenção ainda mais especial por parte da UEFA, que vai aplicar a nova tecnologia (SAOT) que tem sido testa exaustivamente desde 2020 e que foi estreada oficialmente na Supertaça Europeia entre Real Madrid e Eintracht Frankfurt, um instrumento de auxílio que “melhora o fluxo do jogo e a consistência das decisões”.
Esta tecnologia, destinada a “melhorar o jogo e apoiar o trabalho dos árbitros e do VAR”, incorpora câmaras especializadas que podem identificar 29 pontos corporais distintos em cada futebolista.
O dirigente da UEFA recordou aos árbitros que a sua atitude “deve ser 100% exemplar e responsável desde a nomeação” para os desafios, sugerindo “humildade, manter os pés no chão, trabalho árduo, disciplina, foco nos objetivos e que sejam fortes e respeitosos”.