"A FPF vem informar que o seu diretor-geral, Tiago Craveiro, decidiu aceitar um novo desafio profissional e deixará o exercício do cargo no dia 31 de março de 2022", deu conta a FPF.
No mesmo comunicado, o presidente da UEFA assumiu estar "confiante que Tiago Craveiro será um trunfo essencial para os assuntos estratégicos da UEFA, no presente e no futuro".
"A FPF tem sido um modelo exemplar de uma federação moderna, bem dirigida, com visão clara e planeamento estratégico. A lista de conquistas dentro e fora do campo diz mais do que as palavras podem descrever e Tiago Craveiro desempenhou um papel vital em cada um desses sucessos. Ele é um homem que vive e respira futebol e eu estou muito feliz por recebê-lo na UEFA", afirmou Aleksander Ceferin.
Igualmente citado pelo comunicado federativo, o presidente da FPF elogiou "os 10 anos de dedicação de Tiago Craveiro, profissional de exceção e um amigo de sempre e para sempre", que o acompanha na estrutura desde a primeira eleição, em 10 de dezembro de 2011.
"Viu, muito justamente, reconhecida a sua singular visão global sobre este desporto e a sua capacidade de concretizar projetos de enorme complexidade, por parte do atual presidente da UEFA, Aleksander Ceferin que o vinha desafiando para seguir um novo caminho que só não começou antes devido ao sentido de responsabilidade e lealdade do Tiago Craveiro para comigo e com a FPF em plena gestão da modalidade num tempo de pandemia", sublinhou Fernando Gomes, confiando que "vai prestigiar muito Portugal e o futebol português, agora junto da mais importante organização continental da nossa modalidade".
O até agora diretor-geral adjunto Luís Sobral vai suceder a Tiago Craveiro, enquanto Mafalda Urbano vai manter-se como diretora-geral adjunta.
Tiago Craveiro, de 46 anos, licenciado em comunicação social, desempenhou, antes de chegar à FPF, os cargos de secretário-geral da Liga Portuguesa de Futebol, e de chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Juventude, no Governo de Pedro Santana Lopes, depois de ter sido adjunto da Presidência do Conselho de Ministros, com Durão Barroso.