O selecionador, Jorge Braz, disse hoje aos jornalistas que o grupo está “no ponto”, em termos “de preparação e de recuperação da viagem” até Tashkent, após os primeiros treinos já em solo uzbeque.
“[Estamos] com enorme vontade que isto se inicie. Estamos mortinhos que se inicie a festa, porque já nos preparámos bastante para ela. […] Não vai ser preciso qualquer incentivo a ligar o ‘chip’. Quando for para se iniciar a competição, vamos estar prontos, com enorme vontade, ambição e confiança”, declarou o técnico.
Depois de ter batalhado muitos anos pelo título mundial, Portugal encontra-se agora “noutra etapa”. “É mantermo-nos neste nível, não só estar nas decisões, mas vencê-las”, acrescentou.
Com a seleção preparada para os desafios que vai encontrar, a recente distinção de Lúcio Rocha como melhor jovem do mundo na modalidade prova como se quer “sempre inovar e melhorar”.
Também Edu resume o espírito do grupo de jogadores em que se insere, todos “muito ansiosos para começar a participação” no Mundial.
Destacando os valores individuais da equipa, nomeadamente Pany Varela e Zicky Té, vê uma seleção com “grande qualidade” após uma “preparação longa e dura”.
“O futsal, globalmente, evoluiu muito. Há seleções neste Campeonato do Mundo que estão muito acima do que estavam há três anos. A nossa seleção também evoluiu muito. Temos jovens com muita ambição, muita fome de ganhar, mas os veteranos ainda têm essa fome. Isso é incrível, depois de ganharem tudo”, analisou o jogador.
Campeã do mundo em 2021, na Lituânia, a equipa das ‘quinas’, bicampeã da Europa, está inserida no Grupo E e vai iniciar a defesa do título diante do Panamá, na segunda-feira (13:30 em Lisboa), seguindo-se os duelos com as congéneres do Tajiquistão, no dia 19 (16:00), e de Marrocos, em 22 (13:30).
Os dois primeiros classificados de cada grupo, assim como os quatro melhores terceiros classificados, avançam para a fase a eliminar.
Lusa