O ‘capitão’ da seleção lusa junta-se nesta restrita lista a Lionel Messi, que o conseguiu na terça-feira, no desaire da Argentina face à Arábia Saudita (1-2), ao alemão Lothar Matthäus e aos mexicanos Antonio Carvajal e Rafael Márquez.
O guarda-redes Carvajal foi o primeiro a jogar em cinco mundiais (1950 a 1966), seguindo-se o médio Matthäus (1982 a 1998) e o central Rafa Marquéz (2002 a 2018).
Contemporâneo de Cristiano Ronaldo, embora com menos dois anos, Messi estreou-se em 2006 e não falhou mais nenhuma edição, somando um total de 20 encontros (sétimo com mais jogos), incluindo já a estreia no Qatar.
Quanto ao internacional luso, também começou em 2006, ainda ‘miúdo’, com 21 anos, numa edição em que somou seis jogos, nos quais marcou um golo, na fase de grupos, ao Irão (2-0), na transformação de uma grande penalidade.
Em 2010, já com uma ‘Bola de Ouro’ no currículo, em 2008, Cristiano Ronaldo disputou quatro jogos, apontando um golo, aos ‘trambolhões’, nos 7-0 à Coreia do Norte, e somando uma assistência, no mesmo encontro.
Quatro anos depois, em 2014, disputou apenas três jogos, já que Portugal caiu na fase de grupos: logrou mais uma assistência, para Silvestre Varela ‘empatar’ os Estados Unidos (2-2), e um golo, o do insuficiente triunfo face ao Gana (2-1).
Na última edição, em 2018, disputou mais quatro encontros, nos quais somou outros tantos golos, três na ‘estreia’, face à Espanha, incluindo um soberbo livre direto para empatar (3-3) o jogo aos 88 minutos, e um face a Marrocos (1-0), no segundo jogo.
Hoje, no Estádio 974, em Doha, Cristiano Ronaldo cumpre o primeiro jogo da sua quinta participação, que poderá ser a última, a menos que ainda ‘resolva’ jogar em 2026, com 41 anos.
No Mundial de 2002, mais um jogador pode juntar-se ao grupo, o médio mexicano Andrés Guardado, que não saiu do banco na terça-feira, na estreia dos ‘aztecas’ face à Polónia (0-0). Ainda tem, pelo menos, mais duas hipóteses.