Em vésperas da sua quinta final da Liga dos Campeões, o ‘capitão’ da seleção lusa soma dois tentos, um apontado ao Chelsea, pelo Manchester United, em 2008/09, e outro já pelos ‘merengues’, ao Atlético de Madrid, em 2013/14, na Luz.
Na época passada, de novo face aos ‘colchoneros’, Ronaldo poderia ter igualado os três tentos de Eusébio, o melhor marcador luso em finais, mas ficou em ‘branco’, apesar de, pela terceira vez, ter disposto de 120 minutos.
O internacional luso acabou por dar o triunfo aos ‘merengues’, o 11.º na prova, mas porque foi ele o eleito para marcar a quinta grande penalidade, na ‘lotaria’ (5-3), que não entra nestas contas.
Na primeira final, em 2007/08, Ronaldo subiu ao ‘terceiro anel’ e cabeceou para dar vantagem ao Manchester United, aos 26 minutos, mas, em ‘cima’ do intervalo, aos 45, Frank Lampard restabeleceu a igualdade, que durou até final do tempo extra.
A final de Moscovo decidiu-se nos penáltis e o português foi o primeiro a falhar — e único do United -, sendo salvo por John Terry, que escorregou e perdeu a hipótese de dar o cetro ao Chelsea, que viria a perder a ‘lotaria’ por 6-5.
O internacional luso voltou à final na época seguinte, em Roma, no que foi o seu último jogo pelo United, mais foi batido pelo FC Barcelona por 2-0. Marcaram o camaronês Samuel Eto’o, aos 10 minutos, e o argentino Lionel Messi, aos 70.
Já no Real Madrid, Ronaldo voltou à final em 2014/15, no Estádio da Luz, em Lisboa, onde selou o 4-1 final, aos 120 minutos, de grande penalidade. Os ‘merengues’ chegaram ao prolongamento com um tento de Sergio Ramos, aos 90+3.
Na época passada, a final entre os dois clubes madrilenos também só se revolveu nos penáltis (5-3), sendo que, nos 120 minutos, foi de novo Sergio Ramos a marcar para os ‘merengues’, desta vez logo aos 15 minutos.
Cristiano Ronaldo ficou em ‘branco’, mas terá sábado, em Cardiff, nova oportunidade para, pelo menos, igualar Eusébio, que marcou três golos, em quatro finais.
O ‘Pantera Negra’ apontou dois dos cinco golos do Benfica face ao Real Madrid, em 1961/62 (5-3), e o insuficiente tento face ao AC Milan, em 1962/63 (1-2).
Nas outras duas finais em que participou, o ‘rei’ não conseguiu marcar, primeira face ao Inter de Milão (0-1, em 1964/65) e depois frente ao Manchester United (1-4 após prolongamento, em 1967/68).
Com dois golos, ao lado Cristiano Ronaldo, estão mais dois ‘mitos’ da história do Benfica, José Águas e Coluna, que marcaram face ao FC Barcelona (3-2, em 1960/61) e ao Real Madrid (5-3, em 1961/62).
Cavém, que faturou em 1961/62, Jaime Graça, autor do tento benfiquista em 1967/68, e Deco, que marcou um dos três golos portistas face ao Mónaco (3-0), em 2003/2004, são os outros internacionais lusos com tentos em finais da prova.