Depois do ‘póquer’ conseguido face à Lituânia, em Vílnius, em 10 de setembro, na goleada por 5-1, o ‘capitão’ aumentou a sua contagem para 93 golos na principal seleção portuguesa de futebol, que já representou em 160 ocasiões.
O atual jogador da Juventus, de 34 anos, só precisa, assim, de mais sete golos para chegar aos 100, o que, mantendo a média dos últimos tempos – 32 golos apontados, em 27 jogos, desde 2016/17 -, não tardará, sendo que, até ao final do ano, Portugal ainda cumpre quatro jogos.
A formação das ‘quinas’ recebe na sexta-feira o Luxemburgo, em Alvalade, e, na segunda-feira, visita a Ucrânia, para, em novembro, ser anfitrião da Lituânia, em 14, e fechar a participação no Grupo B no Luxemburgo, em 17.
Luxemburgo e Lituânia fazem parte do lote das seleções mais ‘frágeis’ do Mundo, tendo por base de apreciação o critério de nunca terem disputado a fase final de um Mundial: a este conjunto de equipas, o ‘7’ luso marcou 38 golos, em 46 jogos.
O jogador formado no Sporting apontou três ao Luxemburgo, em seis jogos, e quatro à Lituânia, em dois.
Por seu lado, a Ucrânia, uma das 28 seleções que Ronaldo defrontou e às quais não marcou, integra o ‘pote 3’, composto pelas formações que já estiveram num Mundial, mas nunca atingiram a final de uma ‘grande’ competição.
Face a essas seleções, o jogador luso marcou 28 golos, em 57 jogos.
Cristiano Ronaldo apontou ainda 27 golos, em 57 jogos, frente a países que atingiram a final de um Europeu ou Mundial, incluindo quatro tentos, em 24 encontros, face a campeões do Mundo – ‘hat-trick’ à Espanha, no Mundial de 2018, e um tento à Argentina, num particular em 2011.
Até à fase final do Euro2020, onde Portugal estará, certamente, presente, o único ‘objetivo’ do ex-jogador de Manchester United e Real Madrid será atingir os 100 golos e aproximar-se o mais possível de Ali Daei.
Com exceção da sua posição face ao iraniano, Ronaldo lidera já todas as outras listas de golos de seleções, nomeadamente em campeonatos da Europa (34), tanto em fases de qualificação (25) como em fases finais (nove).
Em fases finais, o português, único que já marcou em quatro edições (dois em 2004, um em 2008, três em 2012 e três em 2016), só precisa de um tento para se isolar, já que está igualado com o francês Michel Platini (nove, só em 1984).