No comunicado, a Der Spiegel relembra todo o caso que começou com uma série de artigos publicados em 2016 depois de uma investigação de 60 jornalistas de uma rede europeia a partir de informações da plataforma Football Leaks.
A queixa contra a divulgação de informações, que além de Cristiano Ronaldo envolvem o técnico português José Mourinho e o futebolista alemão Mesut Özil, foi apresentada por um grupo de advogados.
No processo contra a revista, os advogados não questionam a veracidade dos documentos, mas acusam a Der Spiegel de os ter obtido de forma indevida.
Em fevereiro de 2017, um tribunal de Hamburgo proibiu a revista de divulgar artigos sobre o caso e exigiu que os já difundidos fossem apagados dos arquivos digitais do periódico.
A revista, que estava obrigada a pagar uma multa de 250.000 caso não cumprisse a decisão, recorreu para um tribunal de instância superior que hoje lhe deu razão.
Durante mais de um ano, período no qual foram anunciadas sentenças judiciais contra Özil e Cristiano Ronaldo, a revista esteve proibida de publicar artigos sobre o assunto.
C/ LUSA