Com o desaire do Mónaco em Lyon, o PSG confirmou o tricampeonato francês, na primeira época com o espanhol Luís Enrique no comando, numa altura em que ainda vai disputar a final da Taça de França e as meias-finais da Liga dos Campeões, face ao Borussia Dortmund, à procura da segunda final da sua história.
Os parisienses, sempre com a ‘sombra’ de uma possível saída de Mbappé no final da temporada, fizeram o suficiente para chegar ao seu sexto títulos nas últimas sete temporadas, 10.º nas derradeiras 12, e continuam a dominar com alguma facilidade em França, cenário que teve início em 2011 com o investimento multimilionário – e compra do clube – vindo do Qatar.
A relação entre Mbappé e Luís Enrique tem sido algo conturbada, mas o avançado francês continua a ser determinante na equipa parisiense e assinou, para já, 26 golos, na Ligue 1 e um total de 41 em todas as provas.
Entre o grupo de portugueses, Gonçalo Ramos festeja o seu primeiro título francês, coroado, para já, com 11 golos na estreia na Ligue 1, mesmo sendo titular em apenas 14 jogos, juntando-se aos repetentes Danilo, Nuno Mendes e Vitinha, com o médio luso a destacar-se.
Vitinha passou a ser o ‘dono’ do meio-campo do PSG e uma das ‘peças chave’ de Luís Enrique, tendo já passado a fasquia dos 40 jogos, tendo assinado nove golos e cinco assistência, naquela que é a melhor época da carreira do jogador de 24 anos.
Depois de duas ligas espanholas, ambas com o FC Barcelona, Luís Enrique volta a conquistar um campeonato e, aos 53 anos, pode fazer história no clube francês, apesar de, mesmo assim, ter sido alvo de alguma criticas por causa da falta de ‘brilhantismo’ da sua equipa.
No campeonato, com 31 jornadas disputadas e três por jogar, apenas o Nice conseguiu bater o PSG (3-2), com as parisienses a registarem ainda 10 empates, dois deles perante o Clermont, último classificado e praticamente despromovido ao segundo escalão.
Na final da Taça de França, os parisienses são altamente favoritos perante o Lyon e, mas meias-finais da ‘Champions’, vestem igualmente esse estatuto perante o Borussia Dortmund.
O PSG parece ter assim todas as condições viver apenas a segunda final da ‘Champions’ da sua história e ter nova oportunidade para conquistar aquele que tem sido o grande objetivo do clube desde a entrada dos donos do Qatar.