O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, criticou hoje a forma como o sorteio da Taça da Liga portuguesa de futebol é realizado, considerando-o "duvidoso" e favorável aos ‘grandes’.
"É caso para dizer: o sorteio realizou-se antes do próprio sorteio, dado que os arranjos são efetuados de uma forma que pouco se compreende. O encaixe das equipas é, no mínimo, surpreendente, para não dizer duvidoso. Um sorteio feito para que os ditos grandes estejam na final. Pena é que só dois possam estar na final, onde provavelmente o clube da casa estará ausente…", referiu, em declarações reproduzidas no sítio oficial Marítimo na Internet.
O sorteio da terceira fase colocou hoje a equipa madeirense no grupo B, juntamente com Sporting, Portimonense e ainda com o rival União da Madeira, que compete na II Liga.
Carlos Pereira garantiu que os verde-rubros estão preparados para as dificuldades e relembrou as temporadas 2014/15 e 2015/16, em que o Marítimo chegou à final embora sem ter conseguido lucro pelo feito.
"Anteriormente já tivemos esse nível de dificuldade e ultrapassámos com êxito, mas se for para ultrapassar as dificuldades e não ter o benefício – que ainda é devido ao Marítimo pois nunca fomos ressarcidos das duas finais de Coimbra, a receita não sei para quem foi -, nem sei", comentou.
A ‘final four’ da Taça da Liga, que reúne os vencedores dos quatro grupos, decorre no mês de janeiro de 2018, em Braga.
LUSA