"Eu estou muito calmo. Eu falei com ele imediatamente depois de terem surgido as primeiras acusações. É um caso pessoal, mas eu falei com ele, com o Pavel Nedved e com o Fabio Paratici e disse ao Cristiano que a minha porta e a da Juventus sempre estariam abertas", revelou, numa conferência de imprensa no Estádio da Juventus.
O dirigente acrescentou: "Estamos aqui para apoiá-lo e o mesmo vale para todas as mulheres e homens da Juventus, quando eles precisaram e quando estivermos convencidos de que eles se comportaram corretamente."
Kathryn Mayorga, agora professora, com 34 anos, apresentou queixa contra o avançado internacional português num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A queixosa alega que, em 2009, foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.
A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.
O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso – a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Kathryn Mayorga conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325.000 euros (375.000 dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.
LUSA