Em 01 de junho, o organismo analisou 1.646 equipas de 110 campeonatos de 79 países e encontrou um total de 25 treinadores portugueses a trabalhar fora de solo luso, um número que coloca Portugal no sexto lugar, logo atrás da Itália e Alemanha, que até à data do estudo tinham 27 técnicos espalhados pelo mundo.
No topo aparece a Argentina, com 68 treinadores a trabalhar em 22 países, seguida da Espanha, com 41, e da Sérvia, com 34.
O mesmo trabalho da CIES mostra que, atualmente, na I Liga portuguesa, os treinadores dos 18 clubes têm uma média de idade de 47.49, a 38.ª mais baixa dos 110 campeonatos examinados.
Nesta ‘luta’, a Estónia é o país com treinadores mais novos (40.97), seguida do Azerbaijão (42.20) e das Ilhas Faroé (42.33). O técnico mais jovem no ativo é Ole Martin Nesselquist, de 26 anos, que lidera o Strommen, da segunda divisão da Noruega.
A segunda liga turca tem a média etária mais alta, com 54.92, e é onde trabalha o mais velho: Hamdi Yilmaz, de 74 anos, no Keciorengucu.
O turco tem apenas mais poucos dias de vida do que o português Jesualdo Ferreira, o segundo mais ‘experiente’ em atividade, igualmente com 74 anos, no Santos, do Brasil.
A I Liga portuguesa aparece no 34.ª lugar das provas com menos técnico estrangeiros, apenas com 11.1%. Nesse sentido, a Roménia é único país onde não existem ‘forasteiros’ a comandar as equipas do primeiro e segundo escalão.
A nível de duração no cargo, a I Liga apresenta uma média de 261 dias da permanência dos treinadores nos atuais clubes. O francês Bruno Luzi aparece no topo dos técnicos que mais duram, com 6.910 dias passados no Chambly, da segunda liga gaulesa.
Em termos gerais, o perfil típico do treinador é homem, com pouco menos de 50 anos (48.8) e a ocupar o lugar há menos de um ano (301 dias). 64,3% são ex-jogadores e os defesas são aqueles que mais seguem essa via.
C/Lusa