Em comunicado, o organismo indica que a atribuição da vaga na modalidade foi confirmada pelo Comité Paralímpico Internacional (IPC), lembrando que Portugal já tinha garantidas 10 vagas no boccia, cinco vagas no atletismo, cinco na natação, uma no ciclismo e uma na canoagem.
Segundo o CPP, o organismo máximo do movimento paralímpico garantiu que “as quotas asseguradas até à data por atletas e países mantêm-se válidas e que, fruto da cooperação com as federações internacionais de modalidade, foram atualizados os critérios de qualificação para as vagas em aberto”.
Em declarações ao CPP, Leila Marques, chefe da missão portuguesa aos Jogos Tóquio2020, estimou que “os próximos meses serão assim decisivos para as modalidades de badminton, canoagem, ciclismo, judo, triatlo e ténis em cadeira de rodas, considerando que os prazos de qualificação e obtenção de quotas estão dependentes do reagendamento das principais competições adiadas para 2021”.
A antiga atleta paralímpica explicou ainda que, “no caso da natação, as quotas já se encontram distribuídas, contudo, a atribuição nominal, através do ‘ranking’ mundial, estará dependente do reagendamento dos campeonatos da Europa e do Mundo”.
Os Jogos Paralímpicos Tóquio2020 foram, tal como os Jogos Olímpicos, adiados para 2021 devido à pandemia de Covid-19, que, a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
A competição, deverá disputar-se entre 24 de agosto e 05 de setembro de 2021.
Portugal, que somará em Tóquio a 10.ª participação consecutiva em Jogos Paralímpicos, esteve representado por 37 atletas, em sete modalidades, nos últimos Jogos, disputados no Rio de Janeiro, em 2016.
C/Lusa