Dois golos no último quarto de hora permitiram hoje ao Benfica sentenciar o triunfo sobre o Vitória de Guimarães, por 3-0, e igualar o Sporting no topo da I Liga de futebol, no desafio que encerrou a 30.ª jornada.
Os golos de Álvaro Carreras, aos 77 minutos, e de Pavlidis, aos 84, confirmaram o triunfo ‘encarnado’ depois de o avançado grego ter desfeito o ‘nulo’ aos 21 minutos e ascendido ao segundo lugar na lista dos marcadores do campeonato, com 17 golos, atrás do líder destacado Gyökeres, com 34.
Sem derrotas há 11 jornadas consecutivas, as ‘águias’ igualaram os 72 pontos do Sporting, mantendo o segundo lugar face à desvantagem no confronto direto com os ‘leões’, enquanto os vimaranenses, protagonistas do dobro dos remates do adversário (18 contra nove), viram interrompido um ciclo de 10 rondas sem perder e mantêm o quinto posto da tabela, com 48.
Com Mikel Villanueva, Tiago Silva e Gustavo Silva de regresso à titularidade, a equipa de Guimarães impôs um ritmo muito elevado no início, com uma pressão intensa que ‘encostou’ o conjunto da Luz à sua área, e desperdiçou uma ocasião flagrante para inaugurar o marcador, por Telmo Arcanjo, num remate ao lado, aos dois minutos.
A equipa treinada por Luís Freire continuou a apresentar mobilidade suficiente para encontrar linhas de passe e chegar à área contrária durante o primeiro quarto de hora, antes de a formação ‘encarnada’, a jogar com o mesmo ‘onze’ do empate com o Arouca (2-2), contornar o ascendente minhoto com eficácia, aos 21 minutos.
Capaz de suportar a marcação apertada de Mikel Villanueva, Pavlidis desmarcou Aktürkoglu na esquerda e concluiu o contra-ataque com a recarga certeira ao remate de Kokçü para defesa de Bruno Varela, apontando assim o sexto golo em quatro jornadas consecutivas.
Superior nos 10 minutos que seguiram, com várias aparições na área vitoriana, o Benfica voltou a introduzir a bola na baliza adversária, novamente por Pavlidis, aos 29, mas em fora de jogo, antes de a formação anfitriã recuperar a vocação ofensiva no quarto de hora que antecedeu o intervalo.
Nesse período, Trubin sobressaiu na baliza ‘encarnada’, ao negar o golo a Filipe Relvas, com uma defesa instintiva com o braço após cabeceamento no ‘coração’ da área, aos 34 minutos, e a Nélson Oliveira, autor de um remate de fora da área, aos 37.
A formação de Guimarães entrou na segunda parte com Chucho Ramírez em vez de Nélson Oliveira no eixo do ataque e contrariou um reatamento lento com mais uma ocasião de golo, em que o desvio de Gustavo Silva passou milímetros ao lado do poste direito, aos 54.
Os vitorianos ameaçaram de novo aos 67 minutos, num cabeceamento de Nuno Santos a rasar a trave, perante um Benfica que recuou várias vezes no terreno com todos os elementos à espera do contra-ataque assim que recuperava a bola.
Após sucessivos passes falhados nas transições para o ataque, a equipa treinada por Bruno Lage criou perigo aos 76 minutos, num remate de Schjelderup travado por Bruno Varela, antes de dissipar as dúvidas quanto ao vencedor um minuto depois, por Álvaro Carreras, com um remate potente de ângulo reduzido após superar Miguel Maga.
Logo de seguida, Trubin voltou a ‘brilhar’ na baliza do Benfica, impedindo, com uma intervenção decisiva, que Chucho Ramírez reduzisse a desvantagem dos vitorianos.
Mais confortável em campo, a equipa de Lisboa teve ainda tempo para mais um golo, na sequência de um livre de Kokçü para defesa incompleta de Bruno Varela – que aparentou poder fazer melhor -, antes da recarga certeira de Pavlidis.
Lusa