Kalle Rovanperä (vencedor): "Foi especial vencer aqui. É sempre bom e especial, porque tem estas especiais boas, que toda gente gosta. Parece que toda a gente é fã de ralis. Por isso é bom vencer aqui.

Última especial? Não pensei em nada de mais. Sabia que a especial estava em bom estado e tentei ser rápido. Senti que era a velocidade com que estava confortável.

Vencer? Não esperava. Foi um pouco surpreendente para mim.

Acho que nunca pensei em nenhum momento que ia vencer. Só pensei em manter a pressão e ir vendo como corria. No final, fizemos bons tempos. O Elfyn respondeu bem, não foi fácil.

Sardenha? O objetivo será o mesmo daqui, fazer um bom trabalho".

Elfyn Evans (2.º classificado): "Não foi um mau fim de semana. Claro que preferia vencer, mas ainda nos falta um pouquinho para estar onde quero. Por um lado, estou satisfeito.

Todo o tempo perdido é uma oportunidade perdida. Mas o Kalle (Rovanperä) esteve muito forte e mereceu ganhar. Temos de responder na próxima. Foi um bom passo no campeonato. A equipa mostrou que o carro é rápido e fiável".

Dani Sordo (3.º classificado). "Foi duro todo o fim de semana. O Taka (Tamoto Katsuta) puxou forte, mas na última especial estava só dois segundos atrás e consegui batê-lo.

A forma de conduzir os híbridos é diferente dos anteriores. É difícil acertar com o momento da aceleração e travagem".

Jari-Matti Latvala (diretor desportivo da Toyota): "Última especial? Não é fácil quando temos dois carros a lutar pela vitória e estar a ver de fora. Na nossa estrutura não queremos ordens de equipa. Não é fácil de ver. Mas confio cem por cento neles e sei que sabem o que é preciso fazer. Mas não é fácil de ver de fora.

Kalle? Não há ninguém na história dos ralis, com a idade dele, a fazer isso.

O (Sébastien) Ogier ganhava a abrir a estrada, mas ninguém o fez com a idade dele. Nunca vimos um rapaz tão novo.

Estou muito orgulhoso, foi um resultado fantástico e muito perto do 1-2-3 (pódio completo).

O Dani esteve forte na última especial e mereceu ser terceiro.

O Kalle esteve muito forte a abrir a estrada. Não esperávamos, mas teve um desempenho muito sólido, sem erros. Foi bom para ele e para ganhar confiança nestas condições.

Takamoto Katsuta? É difícil perder o pódio mesmo no fim. Sei o que é quando não atinges o objetivo. Já no ano passado fez um bom início de campeonato, mas depois foi-se abaixo. Depois de sete meses difíceis era uma hipótese para o pódio, mas de certeza que vai aprender com isso e aumentar o ritmo da próxima vez.

Segredo do resultado? A chave é os pilotos estarem confortáveis e o carro ser fiável".