“Em algumas das cidades-sede, os casos de covid-19 já estão a aumentar em áreas onde as partidas estão a ser disputadas”, denunciou o diretor-executivo da OMS na Europa, Robb Butler.
A maior crítica do organismo da ONU, que se recusou identificar as cidades ou países a que se refere, dirige-se aos “estádios que estão a aumentar o número de espetadores autorizados a ver um jogo”, violando os compromissos, mais prudentes, anteriormente assumidos.
Por exemplo, as meias-finais e final da competição, a disputar no estádio de Wembley, em Londres, estavam previstas receber 40.000 espetadores, porem as autoridades britânicas anunciaram na terça-feira que vão permitir mais de 60.000 adeptos nas bancadas, que numa primeira fase de planeamento só iam receber 22.500.
“Devemos agir rapidamente (…), aumentando os testes e o sequenciamento, acelerando o rastreamento de contactos e agilizando a vacinação entre as pessoas vulneráveis e em maior risco”, apelou a OMS.
Paralelamente, a UEFA exigiu do governo inglês uma flexibilização das restrições de viagem ligadas à covid-19 para cerca de 2.500 membros ‘VIP’ esperados para a final de 11 de julho, sendo que os Media do país denunciaram ameaças de relocação dos jogos, caso essas medidas não fossem acatadas.