A notícia foi recebida a bordo do avião que transportava os alvi-negros, para o jogo com o Arouca, e foi festejada por toda a equipa dentro da aeronave.
Graças aos desaires caseiros de Académica e Penafiel, a formação madeirense junta-se aos conterrâneos Marítimo, depois da despromoção em 2016/17, após uma temporada sob o comando de Costinha.
O trabalho do técnico chegou a ser contestado ao longo da primeira volta, devido a algumas oscilações exibicionais e também nos resultados, mas acabou por sair por cima, ao conquistar 38 pontos na segunda volta, depois de somar 29 na primeira.
O Nacional, fundado em 1910, estreou-se em 1988/89 no principal escalão, no qual permaneceu três temporadas.
Seguiu-se um interregno entre 1991/92 e 2001/02 e, já sob a presidência de Rui Alves, o regresso ao convívio entre os ‘grandes’, onde ficou durante 15 temporadas seguidas.
E logo na primeira época, em 2003/04, conseguiu a melhor classificação de sempre, o quarto lugar, sob o comando de Casemiro Mior, que viria a repetir em 2008/09, com Manuel Machado no comando técnico.
Rui Alves, após um interregno na sua governação, e, apesar da descida, recolocou o clube na I Liga, numa temporada em que a Choupana foi uma verdadeira ‘fortaleza’ para o clube, onde só perdeu uma vez, frente ao Real Massamá (4-0).
Em casa, além desse desaire, o Nacional somou 11 vitórias e seis empates e fora conquistou sete triunfos, outras tantas igualdades e quatro derrotas.
Na competitiva ‘maratona’ da II Liga, de 38 jornadas, o Nacional não perde há 15 jogos e detém o melhor ataque (com 71 golos).
Ricardo Gomes é o melhor marcador da II Liga, com 20 golos, mais dois do que o compatriota Ricardo Vinícius, do Santa Clara.
O treinador Costinha afirmou ainda no ‘onze’ madeirense quatro futebolistas insulares, casos dos defesas Nuno Campos e Diogo Coelho, do médio Jota e do avançado João Camacho.
C/ LUSA