Os factos remontam a um jogo do campeonato nacional de juniores adiado e que, segundo os insulares, "ao contrário do que relata o Alverca, o Nacional, em estreita cooperação com a Federação Portuguesa de Futebol, envidou todos os esforços para que o jogo entre as duas equipas se realizasse numa data de comum acordo e que menos prejuízo causasse a ambos os clubes".
Ainda segundo relatam os madeirenses, "infelizmente, a disponibilidade do Nacional contrastou com a intransigência do Alverca, que, desde o primeiro momento, apenas aceitou jogar em 24 ou em 28 de março, apesar de lhes ter sido informado que esse período correspondia a datas reservadas pela FIFA", evocando o Nacional ter "jogadores ausentes em representação do respetivos países".
Contudo, revela ainda o Nacional, "face à insistência do Alverca, apenas restou à Federação Portuguesa de Futebol a aplicação dos regulamentos da competição, ao agendar o jogo para a data mais próxima da data original, até porque, como se viria a verificar, a equipa do Alverca não estava impedida de viajar para a Região Autónoma da Madeira".
Em mrelação às dificuldades sentidas pelos atletas do Alverca em viajar para a Madeira, o Nacional e Associação de Futebol da Madeira manifestam a sua "sentida solidariedade aos mesmos, apenas relembrando ao Alverca e à sua associação que os jovens jogadores do Nacional passam por essas mesmas dificuldades e obstáculos ao longo de toda a época desportiva, apesar de muitas vezes viajarem para Portugal continental de madrugada e no mesmo dia em que disputam os jogos, apesar de por vezes o atraso nos voos obrigar a que os jogadores se equipem no próprio autocarro".
"Isso nunca impediu os nossos jogadores de disputar cada jogo com brio, orgulho e altivez e nunca servirá de desculpa para um resultado menos positivo", acrescenta a nota.
O Nacional releva ainda que foi com essa "dedicação, entrega e espírito de sacrifício que a equipa atingiu a segunda fase do Nacional de juniores A – segunda divisão e será dessa forma que continuará a representar as cores do clube e da Madeira. Por muito que custe a quem continua a achar que Portugal começa e acaba em Lisboa", concluem os insulares.
LUSA