O movimento de sócios "Salvar o Marítimo" pede destituição da atual direção do clube, através de um pedido de assembleia geral extraordinária, que já conta com cerca de 40 assinaturas. Segundo o movimento de sócios "Salvar o Marítimo", Rui Fontes, presidente do Clube, "levou o Marítimo para um patamar de descrédito total, a um nível inimaginável" e segundo os mesmos "mentiu aos sócios, manipulou e distorceu a realidade, enganou com promessas que sabia nunca poder concretizar, defraudou expectativas, está completamente fora da realidade, gere o clube como se dele fosse o dono, e convenhamos já não tem condições para gerir o Marítimo."
«A crise, no entanto, é muito mais profunda, e não se esgota apenas na situação crítica do futebol. O Marítimo é hoje uma instituição em crise profunda a todos os níveis. O clube anda pelas ruas da amargura, desrespeitado na praça pública, em permanente convulsão, sem estratégia, nem rumo, nem liderança. Nem um ano depois da tomada de posse, Rui Fontes levou o Marítimo para um patamar de descrédito total, a um nível inimaginável. Estamos certos em dizer que os principais detratores, desestabilizadores, e caluniadores do Marítimo são os seus principais dirigentes e quem gosta do Marítimo não pode estar de acordo com aquilo que está a acontecer. Rui Fontes mentiu aos sócios, manipulou e distorceu a realidade, enganou com promessas que sabia nunca poder concretizar, defraudou expectativas, está completamente fora da realidade, gere o clube como se dele fosse o dono, e convenhamos já não tem condições para gerir o Marítimo.
O movimento "Salvar o Marítimo" apela e pede veementemente a todos os verdadeiros marítimistas para que metam a mão na consciência, que reconheçam a situação caótica do clube e em consciência façam o melhor pelo Marítimo. E o melhor para o Marítimo é inverter este rumo desastroso, reestruturar o futebol profissional, reorganizar o clube, ressuscitando a alma verde-rubra e dar ânimo e confiança para enfrentar todas as dificuldades que serão muitas e estão sobre o curto prazo.
Com esta operação, a que muito propositadamente damos o nome de "Salvar o Marítimo", e é disso que se trata na verdade, este Movimento vem requerer ao Presidente da Assembleia Geral do CS Marítimo que se digne convocar uma assembleia-geral extraordinária em cuja ordem de trabalhos devem figurar apenas dois pontos: análise da conjuntura do CS Marítimo e consequente voto de destituição dos seus órgãos sociais com vista à realização de processo eleitoral, que se deverá concretizar com a maior brevidade possível.
Assim, tendo como presente os termos do artigo 77, que prevê que a Direção administre e dirija o Clube com "zelo, rigor, e responsabilidade", pressupostos que a atual Direção do clube não tem cumprido, e atendendo ao disposto no artigo 64, alínea c (Competências da Assembleia-geral), e artigo 67, número 1 (Reuniões extraordinárias) dos Estatutos do Club Sport Marítimo, os sócios do Clube abaixo discriminados requerem a realização da assembleia-geral com a ordem de trabalhos acima enunciada, depositando na Secretaria do Clube para este efeito duzentos e cinquenta euros», podemos ler no documento.