O piloto da KTM caiu a cinco voltas do final da corrida, quando seguia na quarta posição, à frente do novo campeão mundial, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).
“Estou triste por não ter terminado esta corrida, com as possibilidades que tínhamos de terminar no ‘top 5’, ou mesmo no pódio. Mas fiquei contente com a minha corrida. No final ficava difícil controlar a mota nalguns pontos e a queda aconteceu por isso mesmo. Mas saímos daqui contentes e de cabeça erguida para Portimão”, disse o piloto português, no final.
Agora é tempo de pensar no Grande Prémio do Algarve, dentro de duas semanas, onde Miguel Oliveira espera regressar aos lugares cimeiros, depois de ter sentido alguns problemas nos últimos dois meses, após a fratura sofrida no pulso direito.
“Fisicamente, estou de regresso à normalidade. Mas é um bom sinal estar lá em cima nos treinos, encontrar algum entrosamento entre mim e a mota. Espero que consigamos mantê-lo na próxima temporada”, explicou.
No entanto, o piloto de Almada lembra que, agora, “a mota é diferente de abril [o GP de Portugal de 2021 disputou-se em 18 de abril] e de novembro do ano passado [quando festejou a vitória no GP de Portugal de 2020]”.
“Temos de perceber as nossas dificuldades. Espero um bom fim de semana, com espetadores na bancada. Espero terminar a corrida e nos primeiros lugares”, concluiu.
O GP do Algarve de MotoGP decorre de 05 a 07 de novembro, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, que acolhe uma ronda do Campeonato do Mundo de velocidade pela segunda vez esta temporada.