O Marítimo reagiu, cresceu, nunca se encolheu e criou várias ocasiões para chegar ao empate. Que conseguiu, perto do final do primeiro tempo, num lance em que Arthur fica mal na fotografia e Claudinho, com uma bomba de pé esquerdo, a bater André Sousa.

Na etapa final, nada se alterou. O Marítimo, sempre com as suas linhas subidas, mostrou ambição. E o Benfica teve de puxar os galões com algumas individualidades a sobressaírem com destaque para Robinho que construiu o lance do segundo golo encarnado, confirmado por Jacaré. Um golo muito sentido pelos insulares que só perderam algum fulgor à passagem da meia hora de jogo.

A tranquilidade das águias só foi alcançada, tal como começou a história do jogo. Através de um pontapé de canto apontado por Nilson, a colocar em Robinho com este a atirar de primeira, tendo a bola passado entre as pernas de Moreira. Um dos momentos da noite. 

O Marítimo, pelo inevitável Claudinho ainda reduziu e manteve o sonho de um empate a… 15 segundos do final.