William até colocou os visitantes na frente, aos 17 minutos, mas os tentos tardios dos reforços Barrera, aos 90+1, e de Lucas Áfrico, aos 90+5, resultaram na reviravolta, que deu o terceiro triunfo aos ‘verde rubros’ no Funchal em três jogos oficiais realizados nesta temporada, dois para o campeonato.
O jogo marcou o regresso de Daniel Ramos aos Barreiros, depois de ter orientado os madeirenses nas últimas duas temporadas.
O novo técnico insular, Cláudio Braga, realizou duas mudanças no ‘onze’ maritimista, ao lançar Fábio China e Jean Cléber, ao contrário de Daniel Ramos, que manteve a mesma formação inicial que derrotou o Portimonense, por 2-0.
Os momentos iniciais do jogo mostraram o Desportivo de Chaves a jogar no meio-campo insular, embora tenha pertencido ao Marítimo o primeiro lance de perigo, quando Correa aproveitou um mau passe de Eustáquio, aos 14 minutos, para colocar à prova os reflexos de Ricardo.
Três minutos depois chegou o golo transmontano, que também começa com uma perda de bola do adversário, neste caso de Correa, e Avto lançou William para um ‘sprint’ impressionante, que terminou com um remate colocado e rasteiro.
Os madeirenses podiam ter invertido o resultado ainda na primeira parte, mas a eficácia não estava nos melhores dias, com Correa a falhar o alvo, à passagem do minuto 27, e Bebeto, assistido por Joel, a permitir a intervenção de Ricardo, aos 32.
A formação de Chaves entrou melhor no segundo tempo e esteve à beira do segundo golo, desperdiçado por Bressan, na grande área, aos 54 minutos.
A resposta ‘verde rubra’ surgiu com polémica, aos 66 minutos, com queixas de grande penalidade, por corte de Djavan, com o braço, a um remate de Edgar Costa, mas o árbitro Tiago Martins, após ouvir o vídeoárbitro, deixou seguir.
O avançado Joel tentou a sua sorte, marcava o cronómetro 69 minutos, mas acabou por acertar no poste, num lance que acabou por ser invalidado, por fora de jogo.
Ghazaryan, internacional arménio que trocou o Marítimo por Chaves ao fim de três épocas na Madeira, entrou aos 71 minutos e, aos 74, ‘assustou’ os seus antigos adeptos, num remate de meia distância.
Do outro lado, à procura do empate, Rodrigo Pinho e Edgar Costa tentaram a sua sorte, embora sem sucesso, aos 75 e 80 minutos, respetivamente.
Acabou por ser Barrera, que entrou na segunda parte, a conseguir a igualdade, no primeiro minuto de descontos, e logo na estreia oficial pelos maritimistas, na sequência de um lançamento lateral, com um remate forte de pé esquerdo.
Aos 90+5, a reviravolta foi completada, com Lucas Áfrico a responder da melhor forma a um canto de Edgar Costa, finalizando de cabeça, para enorme alegria da massa associativa insular.
C/ LUSA