O Marítimo da Madeira Futebol SAD aprovou ontem, em Assembleia-Geral (AG), as contas da temporada desportiva 2017/18, na qual registou um resultado positivo de 2,7 milhões de euros (ME).
"A AG aprovou as contas da época desportiva 2017/18 por unanimidade e aclamação. Aprovou também dois votos de louvor: um à administração pelo desempenho na condução dos destinos do Marítimo e outro, também por unanimidade e aclamação, para os funcionários que colaboram diariamente no Marítimo SAD e no Club Sport Marítimo", começou por referir o presidente da mesa da AG, Luís Miguel Sousa.
De seguida, foi revelado o saldo positivo de 2,7 ME, em que a venda de jogadores, avaliada em cerca de 3,6 ME, foi essencial, pois os resultados da atividade normal sem as vendas "seriam de cerca de 800 mil euros de prejuízo".
"Isto mostra a necessidade que o Marítimo SAD tem de vender jogadores para poder desempenhar a sua atividade. O Marítimo é um clube formador e que tem de vender anualmente, pelo menos, um dos seus ativos por um valor importante e, dessa forma, equilibrar as suas contas e gerar resultados positivos, o que é importante para sustentar a SAD", salientou Luís Miguel Sousa.
Os capitais próprios são de 14,6 ME e os ativos de 24 ME, o que traz "alguma tranquilidade" para o futuro e que, dos ativos, a SAD do Marítimo tem emprestado ao Club Sport Marítimo cerca de 14 ME, "verbas necessárias para a construção do estádio".
Luís Miguel Sousa divulgou ainda que a SAD do Marítimo pagou em IRS, IRC, IVA e Segurança Social ao Governo Regional madeirense 8,8 ME nos últimos quatro anos, mais de 3,1 ME na temporada 2017/18.
"Reflete o peso do Marítimo na economia regional, porque é de facto uma atividade geradora de emprego, de impostos, de sustentabilidade e o desempenho tem sido louvável", acrescentou.
Na AG, realizada em Santo António, esteve representado 95% do capital, sendo que o clube detém 91% da SAD.
LUSA