Belenenses e Marítimo empataram 1-1, em encontro da terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio do Restelo, em Lisboa, e voltaram a adiar o primeiro triunfo na prova.

Fransérgio adiantou os madeirenses no marcador, aos 33 minutos, mas Miguel Rosa viria a repor a igualdade, aos 73, confirmando o terceiro empate do Belenenses no mesmo número de jogos do campeonato, ao passo que o Marítimo somou a segunda igualdade consecutiva, depois do desaire na ronda inaugural.

A formação lisboeta, ‘embalada’ pelo histórico apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, entrou de forma decidida na partida e, logo aos dois minutos, Rúben Pinto esteve perto de enganar Salin, com um ‘chapéu’, mas viu o guardião maritimista evitar o que seria um grande golo.

Pouco depois, o Marítimo quase inaugurou o marcador, por intermédio de Dyego Sousa, que surgiu em boa posição, mas não conseguiu ultrapassar a oposição de Ventura, antes de Miguel Rosa desperdiçar uma boa situação, na ‘cara’ de Salin.

Aos poucos, o ímpeto dos ‘azuis’ foi se esfumando e os visitantes assumiram o controlo, chegando à vantagem através de Fransérgio, que, na sequência de um canto, aproveitou uma saída em falso de Ventura e bateu o guarda-redes dos ‘azuis’.

O conjunto do Restelo ia revelando muitas dificuldades para se acercar com perigo da baliza do Marítimo, que não só foi mais agressivo na recuperação da bola, como demonstrou ter já uma linha defensiva muito bem trabalhada, a colocar constantemente os jogadores ‘azuis’ em fora de jogo.

De resto, no regresso do descanso, os insulares tentaram ampliar a vantagem, num remate de Tiago Rodrigues, mas a etapa complementar seria bastante menos movimentada, com o Belenenses a revelar alguns sinais de cansaço e o Marítimo à espera de uma saída para contra-ataque.

A estratégia dos visitantes ia funcionando, com maior ou menor dificuldade, até que, à entrada para o último quarto de hora, Miguel Rosa surgiu na pequena área e repôs a igualdade, correspondendo da melhor forma a uma assistência de Rúben Pinto.

O golo teve o condão de ‘despertar’ as hostes belenenses, em particular Fábio Sturgeon, que, por duas vezes, tentou desfazer o empate, numa altura em que os maritimistas já estavam mais retraídos.

Ainda assim, os ‘verde-rubros’ quase saíram de Lisboa com os três pontos, não fosse uma intervenção decisiva de Ventura (e da barra), já em tempo de compensação, a anular um livre ‘venenoso’ de Tiago Rodrigues, que, mesmo a acabar, seria expulso, por acumulação de amarelos.